quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Memories of daughter- (1998) coisas que escrevi no ano em que conheci Jesus

...aos 19 anos


My personal bible - primeiros passos...
(perdão,aprendendo a perdoar, e fazer o bem)


Meu bondoso Deus, ao final desse dia tão sagrado venho lhe contar o que sua sua luz me fez entender, para melhor viver em seu amor.

Já aprendi a perdoar mas muitas vezes isso se torna difícil e incompreencível para nós mortais pecadores.
Mas o Senhor me fez ver de um modo que o perdão seja mais fácil.
O que acontece é que sempre olhamos para o pecador, como quem olha para o próprio mau em vida. Temos que saber separar a pessoa do pecado. A pessoa é criatura de Deus, ou filho de Deus,  é uma vida, uma obra divina, mas o pecado é o que à prejudica, à torna desatraente aos nossos olhos, é o que nos faz mau,  não a pessoa em si.
Todos os seres humanos são criaturas de Deus, assim como todo o tipo de vida, faz parte de Sua obra, e por isso são todos belos. Todas as pessoas são bonitas, e vendo desse modo, desejamos amá-las.

Por isso quando alguém peca contra nós, ou quando o testemunhamos pecando contra qualquer obra da criação divina, devemos logo lembrar de fazer separação entre esse filho de Deus, e o pecado que cometeu, para não corrermos o risco de acabar odiando a pessoa e se afastando dela, por causa do pecado que a domina.
Devemos sim odiar o pecado! Essa tentação que o prejudica, tornando-o cego de maldade, impedindo que ele veja o lado bom das coisas.

Odiar o pecado, pois impede que o pecador se torne merecedor de bençãos, pois não tem pensamentos abençoados, e assim ao invés de progredir, só encontra contratempos. Os maus pensamentos, as más ações só atraem os mesmos, e aí é o chamado "azar", falta de sorte, castigo.

Então quando notamos tudo isso, não temos coragem de lhe negar o perdão, diante de todas as dificuldades que o pecado lhe obriga passar, o que nos resta sentir é muita pena e misericórdia de vê-lo sofrer assim por esse pecado.
Além de perdoá-lo devemos desejar em nome de Jesus, com toda a força, que esse pecado, essa tentação, enfim todo o mau se afaste dele, pois nosso semelhante(seja ele nosso pai, nossa mãe, nosso irmão, amigo, professor, patrão, conhecido, namorado, marido, filho), é em sua essência uma pessoa linda, cheia de vida, capaz de fazer muitas coisas boas, capaz de receber muitas bençãos se viver em santidade e seguir o caráter de Cristo, refletindo toda a Sua luz.

Aprendi também que tudo o que fazemos, isto é, nossas obrigações diárias, são dádivas de Deus, e de alguma forma servirão para a felicidade de alguém, e respectivamente para a nossa. Assim é quando realizamos as tarefas do nosso lar e podemos tornar nossos pais alegres e satisfeitos, levando-os a nos abençoar.
Nos estudos devemos nos dedicar à fim de aprender tudo o quanto temos para aprender, não para nós mesmos, mas para que esse conhecimento nos dê condições de ajudar ao semelhante,e para que a sabedoria com que o estudo vem nos premiar, não nos deixe encontrar dúvidas, o que nos tornaria presas fáceis à tentação e ao pecado.

Mas para que possamos alcançar o nosso objetivo que é transformar tudo o que fazemos em benefício para os nossos semelhantes(pois não podemos esquecer que viemos ao mundo para servir e não para sermos servidos), devemos fazer tudo impecavelmente bem feito.
Se começamos algo errado, obviamente o resultado não será positivo, e então de nada adianta nos lamentarmos. 
Por isso quando o que fazemos não dá certo, antes de tudo devemos ver se esta obra tinha bons propósitos, depois devemos revê-la etapa por etapa, procurando lembrar se em sua elaboração fomos responsáveis, fervorosos, sérios, zelosos, dedicados. Rever se a preguiça não fez com que nos esquecêssemos de algum detalhe importante(todos são) na realização da tarefa.
Se tivermos conciência que fomos impecáveis em todas as recomendações e que nossa obra tinha boas intenções e se mesmo assim não conseguirmos realizá-la, não desanimemos, quantas vezes fracassarmos assim tantas vezes devemos recomeçar. Nossos esforços serão reconhecidos pois queremos servir a qualquer custo, sem reverter em benefícios próprios. Pois de que adianta eu ter conforto se alguém é infeliz por não ter.

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