quinta-feira, 23 de abril de 2015

DÉBORA JUÍZA

Débora ocupa um lugar de destaque nas Escrituras. Foi uma profetisa - também era mulher casada e juíza em Israel. É triste dizer que, provavelmente, existia pouca autoridade masculina fiel a Deus naqueles dias. Israel estava em condição espiritual tão lamentável que Deus envergonhou a nação daqueles dias depositando o mais alto cargo de liderança nas mãos de uma mulher. Ela foi uma exceção à regra, mas a exceção COMPROVA A REGRA. As Escrituras não falam contra o lugar que ela precisou ocupar, mas também não o aprovam, foi uma exceção planejada por Deus. Contudo é SUFICIENTE o que foi dito pela própria Débora para vermos o que ela pensava sobre o assunto- ela condenou, pelo menos, a negligência dos homens, para não dizermos mais (Jz 4:4-10).
Ela convocou Baraque para que atacasse Sísera. No papel de profetisa, disse-lhe
que o Senhor entregaria o inimigo em suas mãos. Mas Baraque, em sua COVARDIA, não quis ir, a não ser que Débora O ACOMPANHASSE. Ela prontamente concordou com seu pedido, mas o informou que daquela missão ele não teria NENHUMA HONRA -- Sísera seria apanhado pela mão de uma mulher. Débora, juntamente com Jael (Juízes 5:24-27), teve uma vida de acusar as fraquezas de Baraque e outros homens de Israel, que deveriam ter sido líderes mais corajosos (Juízes 4:9).
Alguns que argumentam a favor da mulher exercer autoridade sobre os homens lembram das mulheres que foram profetizas no Velho Testamento e especificamente citam o caso de Débora. Quanto às profetizas, o ofício não exigia o exercício de AUTORIDADE, pois não era autoritativo, nem interpretativo mas consistia apenas em entregar com fidelidade aquilo que o Senhor dizia por seu intermédio. Quanto ao caso de Débora, é claro que se tratou do juízo de Deus ao seu povo num momento de confusão e clara desobediência.  
”Naqueles dias não havia rei em Israel; e cada um fazia o que parecia bem aos
seus olhos” (Juiz 21:25). Sabemos que Débora convocou a Baraque para liderar as milícias do Senhor, este recusou ir só, e exigiu a companhia de Débora, que o
advertiu: ”certamente irei contigo; porém não será tua a honra desta expedição,
pois à mão de uma mulher o Senhor vencerá Sísera” (Juiz 4:9), e de fato coube à
Jael a glória da morte do general inimigo. O período dos juízes é uma base
especialmente precária para construir uma visão do ideal de Deus para a
liderança.

Então ao final, no seu cântico de vitória, DÉBORA CONCLAMA OS HOMENS, juízes, LÍDERES NATURAIS das tribos de Israel A REASSUMIREM SEUS CARGOS DE HONRA NA CONDUÇÃO DO POVO DE DEUS. 
É interessante notar que o livro de Juízes, relata a história de um rei que pediu
ao seu escudeiro que o matasse a espada, porque havia sido ferido mortalmente
na cabeça por uma pedra lançada por uma mulher (Juiz 9:53,54). Tudo isso para
mostrar, QUE ERA JUÍZO DE DEUS A LIDERANÇA DE MULHERES, ou ser derrotado por elas. 
Liderar e governar, são exercícios de autoridade reservados aos homens. O
princípio de submissão que coube a mulher desde Gênesis, e que nada mais é que
um meio de proteção estendida por Deus à mulher, compreende todos os lugares em todos os tempos. A mulher é tão capaz e corajosa quanto o homem, mas existem missões das quais Deus a poupou, para que ela estivesse livre e protegida a fim de cumprir com sua real vocação feminina. Através do exemplo de Débora Deus chama a atenção dos homens a reassumirem sua função natural como líderes, para que mulheres não sejam obrigadas a irem à frente na falta de homens corajosos e capacitados para isto. Realmente uma grande lição.

Citações de: A. J. Pollock, Rev. Josafá Vasconcelos, John Piper and Wayne Grudem, tradução(voltemosaoevangelho.com)
    

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